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terça-feira, 14 de agosto de 2012
Campeões mundiais de 1958 reencontram rivais suecos em palco da decisão
O estádio Rasunda, em Estocolmo, será demolido em 2013, transformando-se em um conjunto habitacional. Mas nesta terça-feira, 14 de agosto, a arena sofreu outra transformação: virou uma máquina do tempo.
No gramado que consagrou o Brasil campeão do mundo em 1958, quatro jogadores daquela equipe juntaram-se a oito representantes da seleção sueca, em um evento emocionante e que resgatou a história do primeiro tÌtulo mundial do futebol brasileiro.
Pelé, Pepe, Mazzola e Zito entraram no gramado vestindo camisas da seleção sueca atual, com o número 58 às costas. O Rei, que brilhou naquele Mundial com apenas 17 anos, foi o centro das atenções; todos estavam emocionados.
"Fico feliz por relembrar aquele momento. Naquela época, ninguém conhecia o Brasil. Eu, o Zito, o Pepe e o Mazzola prestamos um serviço ao Brasil, tornando o país conhecido em todo o mundo", afirmou Pelé, que marcou dois gols naquela final.
Zito, um dos líderes daquela seleção, dentro e fora de campo, também se emocionou no retorno ao palco da grande final. "O estádio ainda está lindo, foi aqui que começamos a tornar a seleção campeã. E muita emoção, eu lembro que o ônibus chegou ali por trás, lembro que estávamos bem treinados e confiantes", relembrou.
O ponta-esquerda Pepe, que não disputou o Mundial devido a uma lesào, viveu a Copa fora de campo. Mas nem por isso se emocionou menos. "Vi o jogo da arquibancada, lembro que no fim da partida nós nos preparamos para dar a volta olímpica. Foi inesquecível. Eu relembrei tudo, fiquei encantado; o que aconteceu nesse estádio mudou a nossa carreira", disse.
O atacante Mazzola, substituído por Pelé ao longo da competição, usou uma frase bem conhecida para resumir o sentimento de voltar ao estádio. "Recordar È viver", afirmou o ex-jogador, que disputou o Mundial de 1962 pela Itália, país onde fez história como um dos maiores artilheiros do Calcio.
Os oito jogadores suecos também estavam emocionados. Agne Simonsson, atacante que fez o segundo gol da SuÈcia na derrota por 5 a 2 naquela final, era um dos mais satisfeitos. Mesmo em uma cadeira de rodas, ele mostrou-se empolgado com a presença dos brasileiros e abracou efusivamente Pelé. Os dois são, junto de Zagallo, os jogadores vivos entre os que fizeram gols naquela final; além deles, o sueco Liedholm e o brasileiro Vavá marcaram naquele jogo.
Fonte: msn.com
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