“Quebrando o silêncio”. Este é o tema do 1º Seminário de Violência contra a mulher, a criança e o adolescente, que será realizado nesta quarta-feira, dia 17, de oito às 17h, pela secretaria de Saúde de São João da Barra através do Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança e do Adolescente. O evento é direcionado apenas aos profissionais das áreas de saúde e de educação do município e será realizado no Cine Teatro São João, localizado na Rua Gladys Teixeira, 233, Centro.
“Relações de Gênero e Violência Doméstica: a invisibilidade do fenômeno” e “A infância vitimizada: retrato da violência doméstica contra crianças em São João da Barra”, são temas que serão abordados nas palestras durante o evento. Além disso, os participantes terão a oportunidade de discutirem em mesa redonda, assuntos como a Violência contra a mulher: um problema de saúde pública; Lei Maria da Penha e o acesso das mulheres vítimas de violência à Justiça do Brasil; Uma sociedade sem homofobia: violência e discriminação contra LGBT; A notificação da Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes: o papel dos profissionais e da sociedade; Redes de proteção aos maus tratos na infância e na adolescência e Implicações emocionais da violência contra crianças e adolescentes.
De acordo com a coordenadora do programa de Assistência Integral à Saúde da Criança e do Adolescente, Drª Cristiane de Cássia Nogueira Batista de Abreu, o seminário tem como maior objetivo alertar os profissionais de saúde e educação sobre os pequenos sinais de violência.
– São inúmeros os tipos de marcas de agressão que uma mulher, criança ou um adolescente podem ter e por isso é importante que os profissionais de saúde, principalmente pediatras e ginecologistas, estejam atentos para que possamos auxiliar estas vítimas ao caminho certo para que o agressor seja denunciado – explicou.
Ginecologista e obstetra, a Drª Maria Angélica Alves Gomes, que participará do evento como moderadora, ressaltou a importância de seminários como este. – A violência é um assunto delicado por entendermos que, na maioria dos casos, os agressores não são denunciados devido às ameaças que fazem às suas vítimas. Alertando os profissionais sobre os sinais de violência fará com que a sociedade seja chamada a atenção e incentivada a denunciar. Desta forma, os agressores pensarão duas vezes antes de cometer o ato da violência, que atualmente atinge a todas as classes sociais – ressaltou.
Fonte: Secom - SJB
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