O afeto relaciona-se ao mundo de prazeres onde o ser humano expõe de forma amorosa, sentimentos que fazem preencher um vazio que se completa com a troca de carinhos, uma vez que exista uma correspondência mútua.
As relações afetivas encontram-se no jeito em que as pessoas se relacionam, como se tratam, convivem uma com as outras. Essa relação de afetividade torna-se as pessoas “presas” umas as outras através de seus atos, pois o ser humano é responsável pelo meio do convívio social, ele mesmo constrói e destrói esse sentimento que é o principal fator para se viver bem.
Quando não existe uma boa relação de convivência, tudo que foi adquirido desaparece deixando apenas marcas que serão lembradas um dia. As pessoas conseguem acabar com facilidade tais relações através de uma simples palavra ou um simples gesto. São muitas as situações que levam as pessoas perderem um sentimento construído com amor e carinho.
Muitas vezes, não sabemos como nos relacionar com aquele que tem um afeto forte com o outro. Por um simples gesto, jogamos fora um sentimento de carinho que nos remete a uma sensação que nos deixará isolados, fazendo assim, com que fiquemos com aquela sensação de tudo o que tínhamos se foi deixando apenas a saudade daquele tempo.
Em maior ou menor grau, todos já vivenciamos a sensação de perder algo. Algumas perdas são definitivas. Outras imaginamos que possam ser temporárias e que, quem sabe, talvez venhamos a recuperá-las. Nestes casos a esperança da recuperação, se mescla à dor da perda, numa simbiose curiosa. Eu costumo distinguir a perda em si, da sensação dolorosa que a perda provoca em nós. Quantas vezes sentimos de forma tão profunda a perda de algo a que, supostamente, nem dávamos tanto valor assim.
A sensação de perda, principalmente a definitiva é, realmente, uma sensação de impotência.
Elder Amaral Andrade – 3° Período – Comunicação Social
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