Em 1834, quando o Município de Campos dos Goytacazes ainda era uma Vila, surgia sob a direção do médico Francisco José Alypio que foi um dos primeiros jornalistas vitimados pela prática do direito de opinião, fundado por José Gomes da Fonseca Parahyba, o jornal O Campista. Circulava as quartas e sábados na planície e era bissemanário, tornando o cenário da imprensa local. Depois de ser fundado por Evaristo José Teixeira, passou para o genro suíço Eugênio Bricolens, em seguida ao bacharel Domingos de Alvarenga Pinto e ao francês Luiz Renner, depois passou para as mãos de Átila Alvarenga, onde pertenceu 31 anos e em 1921 para o coronel Vivaldi Leite Ribeiro. Em 1936 passou a pertencer ao grupo dos Diários Associados, fundado por Francisco de Assis Chateaubriand, funcionando hoje com o Diretor-Secretário Jairo Coutinho Maia e o designer Aluízio Nogueira na Rua João Pessoa, no Centro de Campos. Em 1875 começou a circular diariamente. Estão realizando mudanças que serão efetuadas aos poucos para que a nova estética seja habituada com o leitor. Antes das empresas do Brasil e da América do Sul a redação do Monitor Campista em 24 de junho de 1883 foi beneficiada com luz elétrica com objetivo de atrair novos investimentos dando ênfase ao desenvolvimento da tecnologia gráfica e das comunicações em geral.
“A imprensa, desse modo, inicia, paralelamente, o movimento das letras em Campos dos Goytacazes, porque as atividades de narrar os fatos sociais couberam aos intelectuais: escritores, poetas, advogados, artistas, médicos e outros profissionais liberais afinados com a atividade informacional. O jornal, antes de ser arauto da sociedade mais aquinhoada constituiu-se num canal de comunicação dos letrados. Todavia, a maioria dos trabalhos literários divulgados pela imprensa continha, também, condimentos de participação social e política, como acontecia na capital do Império. O escritor salienta que “o jornal serviu para proliferação de idéias e dos sentimentos”. Comenta o Secretário de Cultura e Professor Orávio de Campos Soares.
Além de ser o terceiro jornal mais antigo brasileiro é também o quinto da América do Sul, no interior do estado do Rio de Janeiro é o maior veículo informativo impresso, com sua circulação abrangente e é um dos mais modernos avanços tecnológicos.
Segundo Luiz Fabiano Machado, professor de português, com o jornal podemos ficar bem informados, ler matérias de qualidade e estar junto às novidades da moda e da juventude. Acompanhar a história deste grande jornal é de grande valia para que eu possa estar antenado nas atualidades da minha região.
Registrou no primeiro domingo de 2009 os 175 anos de circulação, iniciou com eventos culturais e uma série de projetos, com publicação de um caderno especial encartado na edição de quatro de janeiro de 2009.
Wilson de Oliveira, colunista social do Monitor Campista há 12 anos, afirma que nada substitui o talento e é de grande importância este jornal com um caderno histórico e centenas de páginas inéditas na história da mídia impressa do norte fluminense do estado do rio e do Brasil.
Pesquisadores e estudantes de Campos e região estão sempre presentes na sede do jornal em busca das páginas antigas até as atuais, ou matérias, acompanhando a evolução das artes gráficas. No dia primeiro de agosto de 2003 se conecta com o futuro em edições online, após inaugurar uma redação moderna. “Estava pesquisando sobre a vida da poetiza Narcisa Amália em internet e bibliotecas e encontrei alguns dados no acervo de jornais do Monitor, foi muito bom conhecer a história do jornal e encontrar nele informações necessárias para minha exposição. Comenta a assessora de cultura da Prefeitura de São João da Barra, Vânia Pantoja.
A nova equipe aceitou os desafios dos seus antepassados e estão conscientes de que ainda há muito a se fazer, comprometendo a dar continuidade à missão.
Elder Amaral - 3° Período de Comunicação Social
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